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Foto: Zeidan/facebook |
Durante os seis meses de atividade, foram realizadas 16 audiências públicas, incluindo três audiências sigilosas, quando foram colhidos depoimentos de mulheres agredidas. “Conseguimos descobrir no que a rede de proteção do estado precisa melhorar”, apontou a parlamentar. Martha enfatizou que, dos 92 municípios fluminenses, apenas 28 têm algum equipamento voltado para a defesa da mulher, seja em uma coordenadoria ou em uma secretaria implantada no Executivo municipal.
Para ampliar o atendimento, o relatório também propõe a criação de mais três núcleos de Atendimento às Mulheres (Nuam): no Complexo da Maré, em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP); na 89ª DP, em Resende; e na 82ª DP, em Maricá. “Precisamos também padronizar a quantidade de profissionais das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam)”, acrescentou a presidente da comissão.
Falta denúncia – Relatora da CPI, deputada Zeidan (PT) reclamou da falta de estatísticas ligadas à violência contra a mulher. “É preciso que as mulheres denunciem mais e procurem as entidades competentes. Nós nos deparamos com a falta de dados e informações mais abrangentes sobre essas mulheres na criação desse relatório”. Segundo dados do relatório, apenas 35% das vítimas de estupro no Brasil costumam denunciar o crime à polícia.
O documento será votado em plenário e, se aprovado, enviado, em seguida, para o Ministério Público, a Defensoria Pública e outras instituições.
Fonte/texto: http://www.osaogoncalo.com.br/politica/cpi-aprova-relatoriofinal/#sthash.YcVr9Mbl.dpuf
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