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Arquivo | Imagem: TV Win |
De acordo com documento divulgado pelo vereador, por conta no atraso do pagamento da prefeitura à empresa Haztec, o aterro sanitário do Anaia não está recebendo resíduos à noite. A comercial Alfa, responsável pela varrição e capina, cujo contrato com a prefeitura gira em torno de R$ 1,2 milhão por mês, reduziu o número de funcionários, de 400 para 250, e mesmo assim estaria cumprindo com o pagamento dos funcionários. Já a empresa Marquise, responsável pela coleta de lixo, também estaria há cinco meses sem receber o pagamento da prefeitura. Essa situação está acarretando sérias dificuldades na operação do serviço, sendo assim, a empresa resolveu reduzir a sua frota e proibiu que os funcionários realizassem horas extras.
Sobre esses questionamentos a Prefeitura de São Gonçalo se limitou a dizer, em nota, que toda a situação da limpeza urbana foi normalizada. Mas os gonçalenses discordam do poder público e basta uma volta pelas ruas da cidade para verificar as falhas no recolhimento de lixo.
Nas rua da Coruja e Doutor Jurumenha, importantes vias do Barro Vermelho, o lixo está amontoado em esquinas e calçadas. Já na Rua Getúlio Vargas esquina com Rua Casimiro de Abreu o pedestre não consegue andar na calçada e na Rua Samuel Cardoso até um colchão de casal está apoiado no muro, aguardando a retirada pelos garis.
Para o porteiro Edson Gonçalves, 59 anos, o problema do lixo na cidade é crônico.
“Estamos acostumados a conviver com esse lixo, que demora muito para ser recolhido. É muito triste mas é uma realidade”, comentou.
Já uma moradora que preferiu não se identificar culpou os próprios gonçalenses pela sujeira espalhada.
“O lixo não chega na rua sozinho e acaba que a população é mal educada, chega a fazer mudança e deixa móveis na rua. Quando chove todo esse lixo entope bueiros, por exemplo”, finalizou.
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