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Imagem: Google |
A Unidade de Pronto Atendimento de Santa Luzia, na Avenida Bispo Dom João da Mata, não consegue oferecer aos seus pacientes um atendimento adequado.
De acordo com a Atendente Comercial Regiane Serrado, de 39 anos, a UPA não possui sala refrigerada e medicamentos para acolher e conservar os corpos dos pacientes que falecem no local. Na noite do último domingo, por volta das 20h, o pai de dona Regiane, Pedro Henrique, de 64 anos, deu entrada na UPA sofrendo um infarto, mas acabou não resistindo e chegou a óbito. Desde então, a família deu início a um martírio para conseguir velar e sepultar seu parente.
O corpo de Pedro estava sendo mantido em uma sala junto com outros, segundo denuncias, em estágio de decomposição. A Coordenação da Unidade de Pronto Atendimento Santa Luzia informou que a informação de que há corpos em decomposição na unidade não procede.
Segundo a direção, os corpos são acomodados em uma sala fechada na unidade, chamada morgue, que possui estrutura necessária para a manutenção.
No Colubandê, horas na fila por atendimento
Na Unidade de Pronto Atendimento do Colubandê, localizada na RJ – 104, os pacientes estavam tendo que aguardar algumas horas pelo atendimento. A filha, o genro e um sobrinho da dona de casa Ilza Marins, de 66 anos, chegaram por volta das 9h30min de ontem na unidade e foram informados pela atendente que até as 17h eles seriam atendidos. “Eu estou aqui cheia de dor e não sei que horas vou sair”, afirmou a dona de casa Débora Marins, 38 anos, filha de dona Ilza. “Já precisei do atendimento daqui outras vezes e fui muito bem atendida, mas agora está ficando péssimo”, afirmou Débora.
A dona de casa Suelen Loredo, de 20 anos, chegou à unidade por volta das 9h30min e saiu às 11h30min, levando sua filha, um bebê de colo, achou que o atendimento não demorou tanto. “Cheguei aqui sentindo dor na garganta, achei rápido o atendimento e recebi até o medicamento. Já passei mais tempo esperando”, afirmou Suelen.
Fonte/texto: Jornal O São Gonçalo
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