Foto: O Fluminense |
Neste caso, o município passará a arcar com a guarda, conservação, manutenção e também taxas e tarifas referentes ao local.
Tombada desde 1940 pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Fazenda vive ao longo dos últimos quatro anos de incertezas. Inicialmente seria restaurada pelo governo do estado, mas a crise fez com que o patrimônio fosse agora cedido para a prefeitura.
Na avaliação do professor e historiador Luciano Tardock, que fez parte do grupo ‘Fazenda Colubandê-Quem ama cuida’, a Fazenda tem importância municipal, estadual e nacional. Por isso, ele é contra a ocupação do espaço por uma corporação.
“Se for para virar um espaço sem ação e produção cultural, apenas ocupado pelo poder público local, não vai adiantar. É preciso restaurar e manter viva essa história. É um patrimônio nosso que precisa de um plano cultural. A Fazenda Colubandê foi uma das maiores produtoras de cana de açúcar da região”, lembrou Tardock.
A arquitetura histórica está destruída, assim como a Capela de Santana. Peças centenárias, mobiliário, lustres, cadeados, bancos, torneiras nada lembra o casarão datado de 1618. São quase 400 anos de história que convivem com o abandono e a ação de vândalos.
O comandante da Guarda Municipal, Pedro Soares, confirmou a mudança para a Fazenda. Sobre a restauração do espaço não existe definição.
Com informações de Página Gonçalense
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